" ... mas há amigo mais chegado do que um irmão" (Pv 18.24)
Há no Talmude a história de um judeu que tinha três amigos. Um dia, ele foi chamado ao tribunal a fim de defender-se de certas acusações. O judeu estava aterrado. Foi ter com três amigos, e pediu-lhes que o acompanhassem. O primeiro respondeu: - Não, eu não farei nenhum bem em ir; nem a você nem a mim mesmo. O segundo disse: - Bem, é uma coisa muito perigosa estar ao seu lado. Talvez o imperador o acuse de alguma grande ofensa contra a lei. Se eu for visto com você, ele poderá pensar que tenho parte em sua culpa. Contudo, irei com você até à porta do tribunal. E assim ele se dirigiu ao terceiro amigo, que lhe respondeu: - Não tema, irei com você até à presença do imperador. Dir-lhe-ei que conheço você e tenho confiança em você, e não o deixarei, enquanto você não for solto, como espero que há de ser. E assim o fiel amigo cumpriu sua promessa. O verdadeiro amigo está pronto a ajudar até o fim.
" Em todo tempo ama o amigo, e na angústia nasce um irmão" (PV 17.17)
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O Valor da Bíblia
Há muitos anos, existiu um homem muito rico que no dia do seu aniversário convocou a criadagem à sua sala para receberem presentes. Colocou-os a sua frente na seguinte ordem: cocheiro, jardineiro, cozinheira, arrumadeira e o pequeno mensageiro. Em seguida dirigindo-se a eles, explicou o motivo de tê-los chamado, e fez-lhes uma pergunta, esperando de cada um a sua própria resposta. Essa foi a pergunta feita:
- O que você prefere receber agora: esta Bíblia ou este valor em dinheiro? - Eu gostaria de receber a Bíblia. Respondeu pela ordem o cocheiro. - Mas, como não aprendi a ler, o dinheiro me será bastante mais útil!
Recebeu então a nota, de valor elevado na época, e agradeceu ao patrão. Esse lhe pediu que permanecesse em seu lugar. Era a vez do jardineiro fazer a sua escolha e, escolhendo bem as palavras, falou:
- Minha mulher está adoentada e por esta razão tenho necessidade do dinheiro; em outra circunstância escolheria, sem dúvida, a Bíblia.
Como aconteceu com o primeiro, ele também permaneceu na sala após receber o valor das mãos do patrão. Agora, pela ordem, falaria a cozinheira, que teve tempo de elaborar bem a sua resposta:
- Eu sei ler, porém, nunca encontro tempo para sequer folhear uma revista; portanto, aceito o dinheiro para comprar um vestido novo. - Eu já possuo uma Bíblia e não preciso de outra; assim, prefiro o dinheiro. Informou a arrumadeira, em poucas palavras.
Finalmente, chegou a vez do menino de recados. Sabendo-o bastante necessitado, o patrão adiantou-se em dizer-lhe:
- Certamente você também irá preferir dinheiro, para comprar uma nova sandália, não é isso, meu rapaz? - Muito obrigado pela sugestão. De fato estou precisando muito de um calçado novo, mas vou preferir a Bíblia. Minha mãe me ensinou que a Palavra de Deus é mais desejável do que o ouro... Disse o pequeno mensageiro.
Ao receber o bonito volume, o menino feliz o abriu e nisso caiu aos seus pés uma moeda de ouro. Virando outras paginas, foi deparando com outros valores em notas. Vendo isso, os outros criados perceberam o seu erro e envergonhados deixaram o recinto. A sós com o menino, disse-lhe comovido o patrão: “Que Deus o abençoe, meu filho, e também a sua mãe, que tão bem o ensinou a valorizar a Palavra de Deus”.
Pense agora: “O que pode ser mais valioso do que a palavra de Deus?” Tudo aquilo que nós precisamos, Deus tem e deseja que tenhamos. A nós, basta aceitar o que Ele nos oferece...
“Confia no Senhor e faze o bem; habita na terra e alimenta-te da verdade. Agrada-te do Senhor, e ele satisfará os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará.” (Sl 37.3-5.)
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A Borboleta e o Casulo
Um homem, fazendo um passeio no parque, encontrou um casulo de uma borboleta. Como tinha curiosidade para ver como a borboleta se desenvolveria, levou o casulo para casa.
Um dia, o homem notou que um pequeno buraco apareceu no casulo. Ele sentou e ficou observando a pequena borboleta, que por hora fazia muita força, tentando sair do pequeno buraquinho. Então, depois de algum tempo, a pequena borboleta cessou sua luta para sair, demonstrando que aquele ponto era o máximo onde ela conseguiria ir. Vendo a dificuldade da pobre criatura, ele resolveu ajudá-la. Pegou uma tesoura e cortou fora parte do casulo que faltava para que todo o corpo da borboleta saísse, e a libertou.
A borboleta, recebendo esta ajuda extra, saiu fácil do restante do casulo. O homem notou que o corpo da borboleta estava inchado e muito pequeno e suas asas trêmulas. Ele continuou a observar a borboleta, pois esperava que a qualquer momento as asas ficariam grandes, se expandiriam para suportar o peso do corpo e com tempo o mesmo desincharia. O que ele esperava não aconteceu. Ao invés disso, a borboleta ficou mutilada para o resto de sua existência e nunca vôou.
O que aquele homem, na sua inocência e cuidado não entendeu, foi que o processo da agonia de sair do casulo, para a borboleta, era necessário. Passar por aquele buraquinho foi a maneira que Deus fez para que através dos movimentos, a borboleta exercitasse a passagem de fluidos pelo seu corpo ainda imaturo, ficando pronta para voar e alcançar a liberdade fora do casulo.
Algumas vezes este mesmo processo de agonia é o que exatamente nós estamos precisando em nossas vidas. Se Deus permitisse que nós passássemos nossa vida sem obstáculos, ficaríamos aleijados como a borboleta. Nós não seríamos fortes o suficiente e nunca poderíamos voar! Nos momentos de lutas e aflições, glorifique a Deus, pois Ele está preparando você para ir mais alto, poder voar e vencer o mundo, assim como Jesus venceu.
"Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam".Tiago 1:12
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A Lenda do Rito de Passagem da Juventude dos Índios Cherokees
O pai leva o filho para a floresta durante o final da tarde, venda-lhe os olhos e deixa-o sozinho. O filho se senta sozinho no topo de uma montanha toda a noite e não pode remover a venda até os raios do sol brilharem no dia seguinte. Ele não pode gritar por socorro para ninguém. Se ele passar a noite toda lá, será considerado um homem. Ele não pode contar a experiência aos outros meninos porque cada um deve tornar-se homem do seu próprio modo, enfrentando o medo do desconhecido. O menino está naturalmente amedrontado. Ele pode ouvir toda espécie de barulho. Os animais selvagens podem, naturalmente, estar ao redor dele. Talvez alguns humanos possam feri-lo. Os insetos e cobras podem vir picá-lo.. Ele pode estar com frio, fome e sede. O vento sopra a grama e a terra sacode os tocos, mas ele se senta estoicamente, nunca removendo a venda. Segundo os Cherokees, este é o único modo dele se tornar um homem. Finalmente... Após a noite horrível, o sol aparece e a venda é removida. Ele então descobre seu pai sentado na montanha perto dele. Ele estava a noite inteira protegendo seu filho do perigo.
Nós também nunca estamos sozinhos!
Mesmo quando não percebemos JESUS está olhando para nós, 'sentado ao nosso lado'. Quando os problemas vêm, tudo que temos a fazer é confiar que ELE está nos protegendo.
E evite tirar a sua venda antes do amanhecer....
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O CARÁTER DE JESUS
O famigerado cientista incrédulo Huxley, dava-se muito com certo jovem literato, que o acompanhava nas suas idéias céticas. Percebendo o seu estilo literário, Huxley convidou-o a escrever um romance histórico, ridicularizando a vida de Jesus. O jovem aceitou a sugestão, e lançou mãos à tarefa.
Para melhor informar-se, comprou um Novo Testamento, e começou a lê-lo cuidadosamente. Resultado: o moço curvou-se extasiado ante o nobre caráter de Jesus Cristo e escreveu um dos mais belos livros da literatura cristã. Esse livro é BEN-HUR e o seu autor é Lewis Wallace.
Jesus sempre venceu os que lhe faziam oposição; não pela força material, mas pela sua vida e seu amor.
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